A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil anunciou mudanças nas regras para emissão de vistos. A taxa passará de US$ 185 (R$ 1.006,80) para US$ 250 (R$ 1.360,55) a partir do dia 1 de outubro.
Batizada de Visa Integrity Fee, a cobrança foi aprovada no pacote fiscal do presidente Donald Trump e valerá para a maioria dos estrangeiros que solicitarem o visto de não-imigrante — usado em viagens temporárias como turismo, estudo, intercâmbio e trabalho temporário.
Outra alteração é no processo de entrevistas. A partir de 2 de setembro, todos os solicitantes de visto de turismo ou negócios deverão comparecer presencialmente. Antes, a exigência valia apenas para pessoas entre 14 e 79 anos.
Há exceções para quem teve vistos B-1 ou B-2 expirados há menos de 12 meses, desde que o requerente tivesse pelo menos 18 anos quando o documento foi emitido. Também ficam de fora portadores de vistos diplomáticos e oficiais. Mesmo nesses casos, a dispensa só vale se o pedido for feito no país de residência, sem histórico de negativa e sem indícios de inelegibilidade.
O governo americano também anunciou novas exigências para estudantes e intercambistas que solicitarem os vistos F, M e J. Agora, os perfis em redes sociais devem estar configurados como públicos durante a solicitação, medida que, segundo comunicado oficial, busca ampliar as verificações de segurança.
Para especialistas, as mudanças reforçam a rigidez do processo.
“A tendência é de maior rigor também para categorias como estudantes e trabalhadores temporários. O cenário global e o histórico de abusos levam os EUA a fechar cada vez mais brechas”, avalia Guilherme Vieira, CEO da On Set Consultoria Internacional.
