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Arezzo e Grupo Soma pretendem juntar criar nova empresa gigante de R$ 12 bilhões

Data:
Driele Veiga

Será a maior fusão do varejo desde a união da Droga Raia com a Drogasil, em 2011.

Arezzo e Grupo Soma pretendem juntar criar nova empresa gigante de R$ 12 bilhões
Rede Social

A Arezzo (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3) fecharam nesta segunda-feira (5), um acordo de associação em quem vão juntar os negócios e a unificar as respectivas bases acionárias. A nova empresa terá quatro verticais de negócios: calçados e bolsas; vestuário e lifestyle feminino; vestuário e lifestyle masculino; e vestuário democrático.

Com a operação a companhia alcança um faturamento próximo de R$ 12 bilhões e passará a comercializar calçados, bolsas, itens de moda masculina, feminina e infantil, incluindo roupas e acessórios. Tudo isso através das 34 marcas e mais 2 mil lojas, próprias e franquias, segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os R$ 12 bilhões estimados consideram os respectivos faturamentos brutos dos últimos 12 meses (LTM) apurados nos informativos trimestrais do terceiro trimestre de 2023. Será a maior fusão do varejo desde a união da Droga Raia com a Drogasil, em 2011. A fusão também criaria uma das maiores empresas de moda da América Latina, com R$ 12 bilhões em receita, além de sinergias de produtos, que são complementares para os dois lados.

A governança da nova companhia será comandada de maneira conjunta pelos atuais acionistas de referência da Arezzo&Co e do Grupo Soma. Alexandre Café Birman será o CEO da nova companhia e Roberto Luiz Jatahy Gonçalves o CEO da business unit de vestuário feminino. Já Rony Meisler permanecerá como CEO da business unit AR&Co e Thiago Hering continuará como CEO da business unit Hering.

Uma vez finalizada a documentação necessária, incluindo o protocolo e justificação da incorporação, as administrações das companhias convocarão as respectivas assembleias gerais de acionistas para deliberação das matérias relacionadas à operação.

A consumação da operação está condicionada à verificação de condições usuais para operações desta natureza, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Os escritórios Stocche Forbes Advogados e Spinelli Advogados atuaram como assessores legais da Arezzo&Co e o BMA Advogados atuou como assessor legal do Grupo Soma. A XP Investimentos atuou como assessor financeiro das companhias na operação. O Itaú BBA e o Bank of America atuaram como assessores financeiros da Arezzo&Co. O JPMorgan atuou como assessor financeiro do Grupo Soma e a G5 Partners atuou como assessor financeiro dos acionistas de referência do Grupo Soma.
 

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