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'Acusações fabricadas': Bolsonaro rebate denúncia da PGR

Data:
Antonio Dilson Neto

Nas redes sociais, ex-presidente disse que confia no Judiciário e chamou a denúncia de "Precária"

'Acusações fabricadas': Bolsonaro rebate denúncia da PGR
Reprodução/Pedro Ladeira

O ex-presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais nesta quarta-feira (19) para rebater a denúncia apresentada contra ele e outras 33 pessoas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a acusação, Bolsonaro seria o líder de uma organização criminosa que teria arquitetado uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.

Na publicação, Bolsonaro classificou as acusações como "vagas" e "fabricadas" e sugeriu que há uma perseguição política em curso. "O mundo está atento ao que se passa no Brasil", escreveu o ex-presidente, comparando sua situação à de opositores perseguidos em regimes autoritários.

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"O truque de acusar líderes da oposição democrática de tramar golpes não é algo novo: todo regime autoritário, em sua ânsia pelo poder, precisa fabricar inimigos internos para justificar perseguições, censuras e prisões arbitrárias", declarou. Ele também mencionou países como Venezuela, Cuba e Nicarágua para reforçar sua narrativa.

Denúncia

A denúncia contra Bolsonaro foi apresentada na terça-feira (18) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e aponta cinco crimes:

  • Liderança de organização criminosa armada
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Golpe de Estado
  • Dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União
  • Deterioração de patrimônio tombado

Caso seja condenado por todas as acusações, Bolsonaro pode enfrentar uma pena máxima que chega a quase 40 anos de prisão.

Além da denúncia criminal, o ex-presidente já havia sido declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que o impede de disputar eleições até 2030. A decisão veio após a Corte entender que ele utilizou a estrutura do governo para espalhar desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro.

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