O Brasil cancelou as negociações com a Índia para a compra de um sistema de defesa antiaérea e iniciou tratativas com a Itália. A aquisição, estimada em até R$ 5 bilhões, visa modernizar a capacidade de proteção do espaço aéreo brasileiro, especialmente diante do aumento das tensões geopolíticas no cenário internacional.
Atualmente, o sistema brasileiro de mísseis não é capaz de interceptar alvos acima de 3 mil metros de altitude. Para superar essa limitação, o Exército avaliou o sistema indiano Akash, de médio e longo alcance, que poderia posicionar o país como referência na América Latina em defesa contra ataques aéreos.
No entanto, segundo fontes ouvidas pela CNN, as negociações com a Índia não avançaram, e o modelo oferecido teria tecnologia considerada defasada. Apesar disso, o tema ainda poderá ser discutido entre o presidente Lula e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.
Com o recuo, o Exército passou a dialogar com a Itália. O sistema Emad, desenvolvido pelos italianos, tornou-se o principal foco de interesse das Forças Armadas brasileiras.