"Meu candidato a governador está aqui do lado". Foi com essa frase e apontando para ACM Neto que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), comentou sobre a chapa oposicionista para 2026. Os dois caminharam, com aliados, entre o Comércio e o Bonfim, nesta quinta-feira (16).
"Meu candidato a governador está aqui do lado. É ACM Neto. Meu desejo é não ser candidato na próxima eleição. Quero poder concluir meu mandato. A decisão cabe a ele. Não tenho dúvidas que há um carinho das pessoas, pelo que fizemos até aqui, pela relação que temos por hoje representarmos um grupo que protesta, reage e chama a atenção sobre os problemas que a Bahia enfrenta. Problemas gravíssimos que não precisa repetir aqui", apontou.
Algumas alas chegam a comentar que ACM Neto lançaria mão da candidatura ao governo em detrimento de Bruno. Em troca, ele se canditaria ao Senado.
Mais cedo, o próprio ex-prefeito comentou: "Não tem 2026 sendo discutido agora. A gente acabou uma eleição há poucos meses. O prefeito acabou de iniciar seu segundo mandato há poucos dias. 2026 só será tratado na hora certa".
Na coletiva, ainda nesta quinta, Bruno Reis comentou sobre o projeto para definir a ocupação da antiga Fábrica São Brás, em Plataforma. O chefe do Executivo municipal disse ter tomado conhecimento do projeto estadual, que quer construir o Parque das Ruínas, no trajeto do VLT, após ter realizado a desapropriação da área, e que as equipes da Prefeitura já estão conversando com o Governo para verificar se é possível compatibilizar as duas propostas.
“Temos um projeto para implantação da Salvador Estúdios, para ser um local na cidade onde se possam gravar séries, novelas, filmes e minisséries, além de formar mão de obra na área de audiovisual para gerar emprego e renda para as pessoas de uma das áreas mais pobres da cidade, que são as que moram no Subúrbio. Da minha parte, quero o melhor para a cidade. Não faltam áreas para a gente implantar uma estrutura como essa e, se isso for resultar em melhoria para a cidade, o desejo da Prefeitura é realizar um diálogo e, ao final, se não for possível compatibilizar os projetos, que prevaleça o melhor”, declarou.
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