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Bruno Reis veta parcialmente projeto que flexibiliza parada dos ônibus para pessoas com deficiência

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Da redação

Em sua justificativa para o veto, o prefeito argumentou que "nestes termos, o disposto no art. 1º da proposição não atende ao interesse público, tendo em vista que irá impactar de forma negativa na oferta do serviço de transporte público

Bruno Reis veta parcialmente projeto que flexibiliza parada dos ônibus para pessoas com  deficiência
Jefferson Peixoto/Secom

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União) enviou à Câmara Municipal um veto parcial a um projeto de lei proposto pelo vereador Isnard Araújo (PL), cujo objetivo era dispensar a obrigatoriedade de paradas dos ônibus apenas nos pontos designados, quando solicitado por pessoas portadoras de deficiência física ou com mobilidade reduzida.

O veto do prefeito incide especificamente sobre o artigo. 1º do projeto, que pedia autorização para as empresas concessionárias do transporte coletivo por ônibus realizarem embarque e desembarque de passageiros com deficiência ou mobilidade em qualquer horário, desde que seguissem o itinerário original da linha.

Em sua justificativa para o veto, o prefeito argumentou que "nestes termos, o disposto no art. 1º da proposição não atende ao interesse público, tendo em vista que irá impactar de forma negativa na oferta do serviço de transporte público". A decisão foi tomada após consultas à Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), que também se posicionou contra o projeto.

A Semob afirma que, ao planejar as operações dos veículos de transporte público, diversos fatores como paradas, semáforos, congestionamentos e sinais de parada obrigatória influenciam na velocidade e na aceleração dos ônibus. A quantidade de paradas para embarque e desembarque, realizadas simultaneamente ou de forma sequencial, afeta significativamente a velocidade operacional, que por sua vez impacta diretamente na oferta de serviços de transporte público, argumenta a pasta

O vereador Isnard Araújo, autor do projeto, afirmou em sua justificativa que a proposta não pretendia criar embaraços ou privilégios, mas sim proporcionar condições iguais a todos os cidadãos, promovendo o princípio da igualdade, sem desobedecer às disposições do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O veto agora aguarda apreciação pelos vereadores no Plenário Cosme de Farias, onde será discutido antes de uma decisão final ser tomada sobre o projeto de lei.

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