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'Não tinha nada de maldade', diz Jerônimo sobre medida da Receita que monitoraria o Pix

Data:
Jean Mendes

O governador da Bahia falou ainda sobre a sucessão no comando da Assembleia Legislativa da Bahia

'Não tinha nada de maldade', diz Jerônimo sobre medida da Receita que monitoraria o Pix
Driele Veiga/Portal do Casé

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse nesta quinta-feira (16) que não "tinha maldade" na norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações via Pix.

"Vá na barraquinha. Vá no vendedor de carne. Vá nessas pessoas que vendem picolé. O Pix ali, roda. Não tinha nada de maldade nisso. Infelizmente, as pessoas, como sempre fazem, com fake, acabam perdendo. Lula recuou. Ele vai, na medida certa, fazer as contribuições para a gente continuar fortalecendo a pequena economia", resumiu Jerônimo. Ele concedeu coletiva durante a festa da Lavagem do Bonfim, em Salvador.

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Na quarta-feira (15), o Governo Federal recuou da decisão sobre a norma, após forte pressão nas redes sociais e uma enxurrada de notícias falsas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ainda que o Executivo publicará uma medida provisória (MP) para garantir que o Pix não será tributado.

Também nesta quinta, o governador da Bahia falou sobre a sucessão no comando da Assembleia Legislativa da Bahia. Adolfo Menezes tenta costurar mais um mandato. Discussões na Casa, porém, apontam que o deputado Angelo Coronel Filho seria indicado para a 1ª vice-presidência, já em um aceno à saída de Angelo Coronel na disputa pelo Senado em 2026. Rui Costa (PT) seria candidato ao lado de Jaques Wagner na chapa do governo.

"Não estou tratando isso. Na condição de governador, eu absorvo as contribuições todas que são colocadas. O PSD, hoje, dirige aquela casa. Tenho o prazer de ter a parceria com o PSD e com Angelo Coronel. Vamos trabalhar para não ter desgaste antes da hora. Tenho certeza que a gente vai conseguir fazer uma chapa forte. A Bahia precisa de uma Assembleia forte e não vamos colocar desequilíbrio", se esquivou Jerônimo.

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