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Novo ministro da Secom, o baiano Sidônio Palmeira, diz que trabalho do governo 'não chega na ponta'

Data:
Jean Mendes

O marqueteiro chega com a missão de alinhar o discurso envolvendo também todos os Ministérios

Novo ministro da Secom, o baiano Sidônio Palmeira, diz que trabalho do governo 'não chega na ponta'
GOVBR

Novo ministro da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal, o baiano Sidônio Palmeira tomou posse na manhã desta terça-feira (14). Com discurso contundente contra as fake news, avaliou que o trabalho do Executivo "não chega na ponta".

O marqueteiro chega com a missão de alinhar o discurso envolvendo também todos os Ministérios. "Temos um presidente que recebeu um país destruído e desmoralizado para governar. Em apenas dois anos, seu governo arrumou a casa, melhorou os indicadores econômicos, de justiça social e combate à pobreza. Fez renascer Ministérios e programas sociais. Reduziu a mortalidade infantil e está retirando milhões de brasileiros da fome", disse o baiano.

"Esse trabalho não está sendo reconhecido percebido por parte da população. A informação dos serviços não chega na ponta. A população não consegue ver o governo em suas virtudes. A mentira nos ambientes digitais, fomentada pela extrema direita, cria uma cortina de fumaça na vida real, manipula pessoas inocentes e ameaça a humanidade. Esse movimento aprofunda o negacionismo, xenofobia e as violências raciais e de gênero", completou.

Sidônio Palmeira ainda brincou, sobre a vestimenta que o novo cargo exige. "Baiano quando coloca paletó e gravata, antigamente, era para ir ao 'orelhão' e ligar para São Paulo. Não estou adaptado". 

Participaram da cerimônia de posse o presidente Lula; o vice, Geraldo Alckmin; o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues; o senador Jaques Wagner; e ministros, a exemplo de Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda); e Margareth Menezes (Cultura).

Palmeira assume o cargo deixado pelo deputado federal Paulo Pimenta, que vinha sofrendo pressão interna por conta de falhas na comunicação do Governo Federal. No discurso, se comparou com um técnico de futebol que é demitido quando resultados não aparecem.

“Acho que o presidente tem razão quando ele quer uma sacudida na comunicação do Governo. Sempre sigo, porque falamos sobre futebol. Quando tem o presidente de um time popular, como o nosso, e sabemos que o time é bom, mas o resultado na tabela não está o que a gente espera, o presidente tem obrigação de dar uma satisfação e o primeiro que paga a conta é o técnico. E sou o técnico da Secom. Sempre tive carta branca do presidente aqui. As limitações devem ser creditadas a mim”. 

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