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Professores da rede estadual apontam ‘má condução’ da diretoria da APLB na luta dos Precatórios

Data:
Da redação

A ACEB garante que irá judicializar uma ação para cobrar a correção monetária da segunda parcela dos precatórios do Fundef

Professores da rede estadual apontam ‘má condução’ da diretoria da APLB na luta dos Precatórios
Divulgação

Professores da rede estadual de ensino, ativos e aposentados, que acompanharam a votação da segunda parcela dos precatórios do Fundef, na Assembleia Legislativa da Bahia, apontam " má condução " da diretoria da APLB-Sindicato que resultou na aprovação do PL 25.033/2023, na madrugada desta sexta-feira (25), sem a correção de juros e mora, conforme prevê a Emenda Constitucional 114, no artigo 5°, no “calar da noite”.

A presidente da Associação Classista da Educação e Esporte da Bahia (ACEB), Marinalva Nunes, destaca que a "forma" como a APLB Sindicato conduziu o processo dos precatórios abriu "brechas" para articulações políticas e desenvolvimento de  argumentos esdrúxulos que visam " calotear" os professores. " Esses recursos são de quem mais precisa dele e de quem tem o direito, que são os professores beneficiários. O Governo do Estado com   a complacência da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a ruim condução da direção da APLB sonegaram os acessórios da dívida, juros e mora dos beneficiários. A Emenda Constitucional 114, no seu artigo 5°,  é taxativa no que diz respeito à execução das receitas dos Precatórios do Fundef", lamenta a professora de Biologia aposentada e presidente da ACEB.

Marinalva Nunes destaca que "trouxeram uma argumentação descabida do Código Civil  para usurpar o direito dos profissionais do magistério, de receber o valor com a correção de juros e mora de uma dívida contraída desde 1998. Todos os Estados cumpriram fielmente essa situação. A polêmica esteve no Ceará mas foi revertida dentro da Assembleia Legislativa. Aqui na Bahia se preferiu dar continuidade a esse horror, um desrespeito ao cumprimento das leis que  sustentam o Estado Democrático de Direito e, portanto, cria uma situação complicada politicamente para o Governo do Estado que colocou sua bancada para aprovar essa decepção para a categoria e ainda impor nova regulamentação para a parcela do próximo ano", avalia a sindicalista.

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