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Suprema Corte da Argentina autoriza prisão de Cristina Kirchner

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Da redação

A sentença diz respeito a acusações de favorecimento em contratos públicos com o empresário Lázaro Báez, dono de uma empreiteira na província de Santa Cruz, durante os anos em que Cristina ocupou cargos na presidência e no governo.

Suprema Corte da Argentina autoriza prisão de Cristina Kirchner
Reprodução/Redes Sociais

A Suprema Corte de Justiça da Argentina autorizou nesta terça-feira (10) a prisão da ex-presidente Cristina Kirchner, após rejeitar um recurso que buscava anular sua condenação a seis anos de prisão por corrupção. A decisão foi divulgada pelo jornal Clarín e abre caminho para que a ex-mandatária seja detida a qualquer momento.

A sentença diz respeito a acusações de favorecimento em contratos públicos com o empresário Lázaro Báez, dono de uma empreiteira na província de Santa Cruz, durante os anos em que Cristina ocupou cargos na presidência e no governo.

A ex-presidente foi condenada em 2022 pelos crimes de administração fraudulenta e por integrar uma organização criminosa durante os períodos em que exerceu funções no Executivo argentino, entre 2003 e 2015, incluindo os dois mandatos presidenciais, de 2007 a 2015.

Desde a confirmação da condenação em segunda instância, Cristina aguardava em liberdade o posicionamento final da Suprema Corte. Segundo a imprensa argentina, ela recebeu a notícia da decisão enquanto estava na sede do Partido Justicialista, em Buenos Aires.

Repercussão política

A decisão provocou reações imediatas. O presidente da Argentina, Javier Milei, usou as redes sociais para se manifestar com ataques à imprensa e à classe política.

“Todos os jornalista$ corruto$, cúmplice$ de político$ mentira$o$, foram desmascarados em suas armaçõe$ sobre o suposto pacto de impunidade”, escreveu Milei, substituindo letras por cifrões para insinuar corrupção.

Cristina Kirchner também foi vice-presidente do país entre 2019 e 2023, durante o governo de Alberto Fernández. Apesar da condenação, a sentença ainda pode ser objeto de recursos em instâncias internacionais, como a Corte Interamericana de Direitos Humanos.

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