A população baiana precisa redobrar a atenção com os cuidados em casa para evitar a proliferação do aedes aegypti. O aumento do número de casos de zika vírus, doença transmitida por esse mosquito que é o mesmo transmissor da dengue e chikungunya, registrou uma grande diferença de prováveis casos nos primeiros sete meses do ano em relação ao mesmo período de 2022.
Em Salvador, o número de notificações de zika subiu neste ano. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a capital registrou 28 prováveis casos no primeiro semestre do ano passado (de 3 de janeiro a 17 de junho de 2022), enquanto 591 foram registrados no mesmo período deste ano.
Já em toda a Bahia, de 1º de janeiro ao último dia 7, 1.689 notificações foram contabilizadas. Isso representa um incremento de 81,4% em comparação ao ano passado, quando foram registrados 931 casos.
A situação liga um alerta na Saúde em relação à possibilidade de registros de novos casos de microcefalia em fetos, demandando maior cuidado em relação às gestantes.
De acordo com o último boletim de arboviroses da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), 125 municípios registraram notificação para zika, sendo que seis apresentaram coeficientes de incidência maior ou igual a 100. São eles: Itapé (204,8), Macajuba (203,2), Ituberá (187), Vera Cruz (151,6), Piripá (126,8) e Barra da Estiva (104).