Carolina Ramos, 35 anos, enfrentou uma gravidez indesejada na adolescência, uma realidade marcada por falta de informação sobre contracepção e estigma social.
"A maternidade precoce me fez amadurecer rápido, mas também me privou de oportunidades", revela a jovem.
Sua experiência reflete uma preocupação mais ampla sobre a gravidez na juventude, como evidenciado recentemente pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do Estado (SEI). A divulgação desses dados alarmantes sobre a maternidade na Bahia revela que mais de 1,3 mil adolescentes com menos de 14 anos tornaram-se mães apenas em 2022. A previsão é de aumento em 2024.
Um documento elaborado entre 2023 e 2024 pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS, Fiocruz Bahia) pontuou que a taxa de gestação na adolescência no Brasil é de 400 mil casos/ano. A porcentagem de nascidos vivos é de 1,17% entre grávidas de 10 a 14 anos no Nordeste. Essas estatísticas detalhadas abrangem uma análise abrangente sobre idade fértil, faixa etária, tipo de parto e acompanhamento de saúde, gerando sérias preocupações entre os especialistas.
"A incidência de gestações em adolescentes menores de 14 anos é extremamente preocupante e demanda uma atenção imediata", afirma a Dra. Anna Paola Noya Gatto, especialista em mastologia e saúde feminina.
"Isso reflete a necessidade urgente de políticas de educação sexual e acesso a métodos contraceptivos adequados para essa faixa etária".
Os números revelam que, 175 mil das mães e mulheres em idade fértil na Bahia deram à luz no ano seguinte, embora a SEI destaque que essa não necessariamente foi a primeira gestação dessas jovens.
"A gravidez indesejada continua sendo um desafio significativo entre as mulheres em idade reprodutiva na Bahia. É crucial promover uma conscientização maior sobre métodos contraceptivos eficazes e acessíveis para evitar gestações não planejadas."
Implanon pode ser uma solução
Nesse contexto, a Dra. Anna Paola Noya Gatto, ressalta a importância do Implanon, oferecido com um processo mais seguro.
“É o único implante anticoncepcional aprovado no Brasil e reconhecido pela ANVISA por sua eficácia, longa duração e reversibilidade”, explica a especialista.
O dispositivo é uma pequena cápsula de 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro. Nele, está o hormônio etonogestrel, que atua inibindo a liberação do óvulo e dificultando a entrada dos espermatozoides.
“Com sua durabilidade de até 3 anos, sua facilidade de inserção e a capacidade de reversibilidade, ele se torna uma opção atraente para o planejamento familiar”, conclui a Dra. Anna.
Para obter informações detalhadas sobre a aplicação do Implanon, é possível entrar em contato com a equipe da Clínica da Mulher Anna Paola Noya Gatto através dos números (71) 3237-2633 ou (71) 3511-2633.