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Surto de dengue pode ser o pior da história nas Américas, segundo Opas

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Da redação

Febre, dores de cabeça, vômitos, erupções cutâneas, além de dores musculares e nas articulações são sintomas comuns da doença

Surto de dengue pode ser o pior da história nas Américas, segundo Opas
Freepik

Os três primeiros meses do ano de 2024 registraram um aumento histórico de casos de dengue nas Américas, chegando a um número três vezes maior do que o registrado no mesmo período em 2023. De acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), divulgadas nesta quinta-feira (28), o surto pode ser o pior da história.

Até o momento, os países mais afetados pela dengue são: Brasil, Argentina e Paraguai. 

Cerca de 3,5 milhões de casos de dengue e mais de 1.000 mortes foram confirmados pela organização até o mês de março nas Américas, que se estendem do Canadá até o extremo sul do Chile, incluindo o Caribe.

segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, aproximadamente metade da população mundial está em zonas de risco da dengue.

Febre, dores de cabeça, vômitos, erupções cutâneas, além de dores musculares e nas articulações são sintomas comuns da doença. Em casos mais sérios, pode causar uma febre hemorrágica.

Vacinação contra dengue só funcionará a médio prazo

Os especialistas da instituição apontaram que embora a vacina Qdenga seja uma mudança de paradigma na prevenção da doença, seus resultados só aparecerão daqui a oito anos, quando houver uma grande proporção de pessoas imunizadas.

O gerente executivo do Programa Especial Integral de Imunização da Opas, Daniel Salas, ressaltou que a vacina seguirá sendo usada como forma complementar de prevenção e não será protagonista do combate à dengue mesmo quando for possível produzi-la em larga escala.

“A vacina que temos é desbalanceada. Quando ela foi testada, os sorotipos 3 e 4 não eram frequentes como agora, então precisaremos de tempo para entender sua eficácia. Além disso, ela previne hospitalizações, mas não é uma garantia de que a população não voltará a ter dengue”, destacou ele.


 

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