Cinco jovens que sobreviveram ao massacre ocorrido na sala de aula da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental D Pedro I, na cidade de Heliópolis, começam a receber atendimento especializado a partir desta segunda-feira (21).
Eles viram quatro estudantes morrer depois que um deles sacou um revólver calibre 38 e disparou dentro da instituição de ensino.
Segundo o promotor de Justiça Alison Andrade, que atua em Heliópolis, após o atentado, um trabalho de acolhimento integrado está sendo realizado na cidade, com participação do Ministério Público.
Os trabalhos serão realizados por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psicopedagogos e assistente sociais.
ENTENDA O QUE ACONTECEU
Um jovem de 14 anos entrou na escola municipal e atirou contra três colegas: Jonathan Gama dos Santos, Adriele Vitória Silva Ferreira e Fernanda Sousa Gama - todos de 15 anos, que morreram.
Os corpos foram velados nas casas de familiares. O atirador tirou a própria vida em seguida. As motivações do crime estão sendo investigadas pela polícia.
Por conta do episódio foi decretado luto de três dias na Bahia, pelo governador Jerônimo Rodrigues e de igual período na cidade, pelo prefeito José Mendonça Dantas (MDB). Ainda não há prazo para retorno das aulas.