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Caso Sara Freitas: marcado júri popular de Ederlan, Victor e 'Bispo Zadoque'

Data:
Jean Mendes

Sara foi achada morta com o corpo parcialmente queimado. O crime aconteceu há quase dois anos, no dia 24 de outubro de 2024

Caso Sara Freitas: marcado júri popular de Ederlan, Victor e 'Bispo Zadoque'
Redes sociais

Está marcado para 25 de novembro, às 8h30, o início do júri popular de três dos quatro acusados de matar a cantora gospel Sara Freitas. Desta vez, sentam no banco dos réus o então marido dela, Ederlan Santos Mariano, além de Victor Gabriel Oliveira Neves e Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como bispo Zadoque. A decisão foi assinada no último dia 10 de outubro pela juíza Marina Lemos Ferrari.

O crime aconteceu há quase dois anos, no dia 24 de outubro de 2023, em Dias D'Ávila. De acordo com o Ministério Público, o trio, junto com Gideão Duarte de Lima, tinha o objetivo de “se apoderar da imagem pública de Sara, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno dela, para lançar a carreira de Victor, com o que todos lucrariam futuramente”. Gideão foi julgado em abril deste ano e condenado a 20 anos e quatro meses de prisão.

Ederlan, Victor, Weslen e Gideão estão presos desde 2023. Para o júri popular, a juíza responsável pelo caso enviou ofício à Câmara de Vereadores de Dias D'Ávila pedindo que seja realizado no plenário da Casa "em virtude do interesse público envolvido e da necessidade de acomodação adequada do público, das partes e dos servidores". Também pediu reforço no policiamento, por meio da Polícia Militar.

A magistrada ainda permitiu que a imprensa use meios para anotações escritas, proibindo captação de imagens, áudios ou transmissões ao vivo durante os atos da sessão.

CRIME

O corpo da cantora foi achado às margens da BA-093, parcialmente carbonizado, dias após o próprio Ederlan aparecer em redes sociais e emissoras de TV detalhando o desaparecimento da esposa.

Segundo o MP, o plano foi arquitetado da seguinte forma:

  • Ederlan Mariano: principal interessado e mentor da morte. Ele havia pago R$ 2 mil para Weslen, Victor e Gideão, e repassaria R$ 15 mil, quando as economias de Sara fossem encontradas;
  • Gideão Duarte: motorista responsável por levar Sara Freitas para a emboscada, assim como seu corpo; 
  • Victor Gabriel: segurou a vítima; 
  • Weslen Pablo: esfaqueou Sara Freitas até a morte. 
Weslen; Gideão e Victor. Fotos: redes sociais

Ederlan Mariano sempre negou o crime. Em um vídeo divulgado durante uma das audiências de instrução e julgamento, é categórico: "Eu não matei Sara. Eu não sou um assassino. As pessoas estão me acusando de um crime que não cometi. Deus é minha testemunha. Eu não fui o assassino da minha esposa", alegou Ederlan. "Deus vai mostrar a verdade. Vocês irão ver, eu sou inocente", concluiu.

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