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Empresários baianos que têm relação com o PCC e adulteram combustíveis são alvos de operação

Data:
Jean Mendes

A Polícia Civil pediu à Justiça o bloqueio de R$ 6,5 bilhões

Empresários baianos que têm relação com o PCC e adulteram combustíveis são alvos de operação
Divulgação/Polícia Civil

Um grupo empresarial é alvo de operação da Polícia Civil da Bahia, nesta quinta-feira (16). Os investigadores dizem ter identificado uma complexa rede empresarial destinada à adulteração e comercialização irregular de combustíveis em território baiano.

As investigações, no âmbito da "Operação Primus", segundo a Polícia Civil, indicam fortes indícios de que o grupo utilizava o setor de combustíveis como instrumento para ocultação patrimonial e mantendo conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O Draco solicitou ao Poder Judiciário o bloqueio de bens móveis e imóveis, além de valores dos investigados, totalizando R$ 6,5 bilhões.

Mandados judiciais são cumpridos na Bahia, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Apuração do Portal do Casé aponta que os agentes foram à casa do dono da rede, em Feira de Santana, mas ele não teria sido localizado.

Atuam na ofensiva mais de 170 policiais civis, por meio dos Departamentos Especializados de Investigações Criminais (Deic), de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Inteligência Policial (Dip), de Polícia Metropolitana (Depom) e de Polícia do Interior (Depin).

A ação tem ainda agentes das Coordenações de Polícia Interestadual (Polinter) e de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), e conta com o apoio da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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