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Exclusivo! Idoso suspeito de estuprar criança na Bahia continua preso e defesa alega inocência; veja detalhes

Data:
Jean Mendes

A reportagem do Portal do Casé teve acesso com exclusividade ao parecer do Ministério Público da Bahia, que pediu a prisão de Albino

Exclusivo! Idoso suspeito de estuprar criança na Bahia continua preso e defesa alega inocência; veja detalhes
Leitor/Portal do Casé

Continua preso, após passar por audiência de custódia na segunda-feira (23), o idoso Albino Lopes de Lima, 82 anos. Ele é suspeito de abusar de uma criança de 10 anos no município de Queimadas, no norte da Bahia. O caso ocorreu na sexta-feira (20). Nesta terça (24), a advogada Kerolen Duarte de Freitas afirmou que o cliente nega todas as acusações.

A reportagem do Portal do Casé teve acesso com exclusividade ao parecer do Ministério Público da Bahia, que pediu a prisão de Albino. De acordo com a denúncia, no dia da situação, a mãe da vítima, que terá o nome preservado aqui, flagrou o filho, sentado, fazendo sexo oral no idoso na parte de trás de um bar. Ele teria dito que "nada estava acontecendo" e conseguiu escapar.

A Guarda Municipal foi acionada e prendeu o idoso minutos depois, já no Centro da cidade. Ele foi encaminhado para o plantão da Polícia Civil em Senhor do Bonfim. À corporação, Albino Lopes negou o crime.

A advogada, ainda de acordo com o parecer do MP, pediu que Albino ficasse preso de forma domiciliar "sob alegação de ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva, em razão da idade do acusado e suas condições de saúde, o que requer cuidados especiais". É que ele, segundo a defesa, possui câncer.

No domingo (22), o juiz plantonista Antônio Carlos de Souza Hygino converteu a prisão em flagrante em preventiva. A reportagem do Portal do Casé também obteve acesso ao documento. O magistrado argumentou que deveria, neste caso, ser garantida a ordem pública para "evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a sociedade de maiores danos". 

Além disso, entendeu que Albino representava perigo para a sociedade, "além do que é representado pelo imperativo de impedir a reiteração das práticas criminosas, como se verifica no caso sob julgamento". "A garantia da ordem pública se revela, ainda, na necessidade de se assegurar a credibilidade das instituições públicas quanta à visibilidade e transparência de políticas públicas de persecução criminal", escreveu Antônio Carlos de Souza Hygino.

No próprio parecer do MP, a promotoria descreveu: "em razão da gravidade do crime e das indicadas circunstâncias dos fatos, as medidas cautelares alternativas à prisão não se mostram adequadas e suficientes para evitar a prática de novas infrações penais".

O Ministério Publico da Bahia afirmou ainda que o problema de saúde dito pela defesa de Albino não estava comprovado nos autos do processo. “O alegado problema de saúde não possui a devida comprovação, haja vista que juntado apenas a foto de uma carteira da UNACON, sem referência de data ou diagnóstico”, justifica.

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