O médico obstetra Luís Leite, que respondia em liberdade por suspeita de injúria racial em Itabuna, no sul da Bahia, foi condenado a 4 anos e 2 meses de prisão pelo crime. Ele foi levado, nesta sexta (25), para o conjunto penal do município.
Ele foi preso em flagrante em fevereiro deste ano. Mas foi liberado pela justiça após pagar uma fiança de R$ 14 mil. Segundo o processo, o médico Luiz Leite afirmou que uma servidora de uma clínica, que é uma mulher negra, era bonita "por ter sangue branco". A mulher era uma auditora que prestava serviços para a Secretária de Saúde do Estado na Maternidade Otaciana Pinto, mesma clínica em que Luís trabalhava.
A sentença foi do juiz Eros Cavalcanti. O médico não tem direito de recurso.