FOTO CARA
- Demorou a acontecer, mas o encontro entre o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), ocorreu. Ambos se reuniram, com suas equipes, no Centro Administrativo da Bahia. Os dois chefes de Executivo evitaram politizar o encontro. Antes da reunião com os secretários, Jerônimo e Bruno tiveram uma conversa, a sós.
DE NOVO
- A reunião de Jerônimo e Bruno demorou tanto de acontecer que os deuses da política deram um pequeno empurrão. Além do encontro oficial, durante a tarde, os dois também estiveram na abertura da INDEX Bahia, maior evento de indústria do estado.
EM TEMPO
- No mesmo momento em que governador e prefeito se encontravam, na tarde de quarta-feira, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, postou um vídeo nas redes sociais criticando a regulação estadual e mostrando imagens de acompanhantes sentados no chão, no hospital de Juazeiro. Que timing em?!
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NETO/ROMA?
- Chamou a atenção, nessa semana, a crítica aberta que ACM Neto fez ao União Brasil fazer parte do governo Lula. O ex-prefeito de Salvador partiu para o ataque e disse que vai colocar a questão em votação. Analistas observam que esse sinal pode abrir vaga para João Roma na chapa de Neto em 26. O PT já reagiu. Chefe de gabinete do senador Jaques Wagner, Lucas Reis disse que ACM Neto sempre foi "anti-lula e agora está claro".
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CIFRAS
- A Prefeitura de Quijingue, que virou notícia por gastar mais de R$ 5,2 milhões com 26 atrações no São João - mesmo tendo um dos piores Produto Interno Bruto (PIB) per capita da Bahia -, pagou pouco mais de R$ 2 milhões para a estrutura da festa. Segundo o Tribunal de Contas dos Municípios, a empresa Premier Eventos embolsou quatro pagamentos (R$ 622 mil; R$ 375 mil; R$ 450 mil; e R$ 480 mil) para a montagem de camarins, palco e afins.
CALMA!
- Na sessão de quarta-feira, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, desembargador Abelardo da Matta, se mostrou um pouco chateado ao ouvir que o colega, Pedro Godinho, pediu vista do processo que julga a cassação da prefeita de Cansanção, Vilma Gomes. "Perguntei aos membros da Corte se alguém tinha dúvida. Vou ter que reabrir para a sustentação. Ninguém se manifestou e vossa excelência está trazendo essa situação. Doutor Marcos já tinha feito a sustentação [...] Estamos com uma pauta de 65 processos. Quando indago aos membros de alguém pedir vista é justamente para isso", disse o presidente, ao colega. "Minha dúvida surgiu após sustentação do advogado", se explicou Godinho. Depois, o processo foi suspenso.
