SE RETARAM
- O secretário da Administração Penitenciária, José Antônio Maia Gonçalves, e o superintendente Luciano Teixeira Viana se preocuparam bastante com a fuga de lideranças perigosas do tráfico da Penitenciária Lemos Brito. Mas foi com a imprensa: enquanto mais da metade dos bandidos ainda está a solta, a dupla de gestores processou, por calúnia, um jornalista que publicou, nas redes sociais, uma montagem fotográfica do chefe da SEAP ao lado de Fábio “Geleia”, líder do BDM fugitivo. Resta saber: quem vencer o processo vai pagar parcelado, no débito ou no PIX?
SEM SALTO ALTO
- Todo mundo sabe que os secretários e vereadores gostam de aparecer atrás do prefeito na hora das entrevistas coletivas. Dessa vez, Fabrizzio Muller, da Semob, fez um pequeno esforço. Conhecido pela baixa estatura, ele ficou na ponta dos pés quando Bruno Reis falou o nome dele. As câmeras da TV estavam todas apontadas. Pelo menos o homem tava bem arrumado pra anunciar o aumento da passagem do ônibus.
O QUE OS OLHOS NÃO VEEM
- A Prefeitura de Salvador resolveu dar uma maquiada no canteiro central da Avenida Contorno por conta de um evento que está rolando na Bahia Marina. Tomara que tenha evento todo dia em Salvador…
QUE SE FAÇA LUZ
- O anúncio do reajuste da tarifa do ônibus de Salvador foi realmente amarrado. Depois de meses no aguardo, o prefeito foi anunciar o aumento no valor da passagem, mas faltou luz na Prefeitura. O pessoal da Coelba fez um corredor de carros de manutenção na Praça Municipal pra resolver logo o problema, mas não teve jeito: toda a imprensa da cidade estava no local.
VENHA NÓS
- Os deputados governistas não quiseram votar quase nada na semana da Proclamação da República. "Quase" porque a intenção era só votar o empréstimo de R$ 1,6 bilhão que o Governo pretende, mas a Oposição fez marcação. Tem dois projetos na Casa há bastante tempo: isenção do IPVA para carros elétricos e a bonificação da Polícia Militar. A avaliação dos oposicionistas é que o empréstimo seja votado depois.
FERIADÃO
- A AL-BA já tem o costume de não trabalhar quando se tem um feriado na semana. Até tudo bem quando esse feriado cai no máximo numa quinta, mas a prática da AL-BA supera qualquer empresa. Feriado na semana é igual a semana sem trabalho. Com o orçamento bilionário da Casa, a população, se descobrir, pode não gostar do modus operandis.