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Vinhos em Harmonia - Natal: conheça as opções para não errar na escolha do rótulo

Data:
Livio Chiazzano

Natal é, por excelência, uma data de encontros, afetos e mesa farta...

Vinhos em Harmonia - Natal: conheça as opções para não errar na escolha do rótulo
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O Natal é, por excelência, uma data de encontros, afetos e mesa farta. Entre pratos tradicionais, receitas de família e aquela reunião que atravessa a noite, o vinho costuma ocupar um lugar de destaque. Mas, diante de tantas opções nas prateleiras, surge a dúvida que acompanha muitos leitores nesta época do ano: afinal, quais vinhos escolher para agradar a todos e harmonizar bem com a ceia?

A boa notícia é que não é preciso ser um especialista nem investir em rótulos caros para fazer boas escolhas. O segredo está em pensar no conjunto da mesa, no perfil dos convidados e, claro, no clima de celebração. Vinhos versáteis, equilibrados e fáceis de beber costumam funcionar melhor em ceias longas, onde os pratos se sucedem e os paladares são variados.

Para as entradas e pratos mais leves, como saladas, peixes, frutos do mar, peru frio ou tender servido em fatias, os vinhos brancos e espumantes são apostas certeiras. Um espumante brut nacional, por exemplo, combina frescor, acidez e elegância, além de acompanhar desde os aperitivos até o prato principal. Já brancos jovens, como Sauvignon Blanc ou Chardonnay sem passagem por madeira, funcionam muito bem com aves assadas e receitas com ervas e molhos mais delicados.

Quando a ceia traz carnes mais intensas, como pernil, cordeiro ou preparações com molhos mais encorpados, os tintos entram em cena. Aqui, a dica é evitar vinhos excessivamente potentes. Tintos de corpo médio, com taninos macios, como Merlot, Tempranillo ou blends argentinos e chilenos, costumam agradar mais e não cansam o paladar ao longo da noite. Eles equilibram bem gordura, especiarias e sabores mais marcantes típicos da ceia natalina.

E não podemos esquecer da sobremesa, um dos momentos mais aguardados da noite. Panetone, rabanada, tortas e frutas secas pedem vinhos doces ou fortificados. Espumantes moscatel, vinhos de colheita tardia ou até um bom vinho do Porto em pequenas doses ajudam a fechar a refeição com harmonia e elegância. Aqui, vale lembrar a regra de ouro: o vinho deve ser tão doce quanto, ou um pouco mais, que a sobremesa.

No fim das contas, escolher vinhos para o Natal é mais sobre criar um clima acolhedor do que seguir regras rígidas. Priorize rótulos fáceis de beber, sirva-os na temperatura correta e, acima de tudo, compartilhe. Porque, assim como a ceia, o vinho ganha ainda mais sentido quando está cercado de boas histórias, risadas e pessoas queridas. Na próxima sexta, a coluna Vinhos em Harmonia volta com mais dicas para brindar bem, em qualquer época do ano.

Até o nosso próximo encontro.  TIM-TIM!

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