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Acusados de matar Sara Mariano são ouvidos em audiência: veja o que pode acontecer

Data:
Jean Mendes

No último dia 26 de março, testemunhas de acusação foram ouvidas na primeira audiência

Acusados de matar Sara Mariano são ouvidos em audiência: veja o que pode acontecer
Redes sociais

Acontece, nesta terça-feira (16), a segunda audiência de instrução e julgamento dos quatro acusados de matar a cantora gospel Sara Mariano. O quarteto foi presencialmente para o fórum de Dias D'Ávila, Região Metropolitana de Salvador.

São acusados o então marido da vítima, Ederlan Santos Mariano; Victor Gabriel Oliveira Neves; Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como bispo Zadoque; e Gideão Duarte de Lima. Eles, inclusive, foram chamados de "assassinos", pela população que aguardava no lado externo do fórum. 

Foto: redes sociais 

No último dia 26 de março, testemunhas de acusação foram ouvidas na primeira audiência.

Após todos serem ouvidos, nessa fase do processo, tanto o Ministério Público quando a defesa terão um prazo para apresentar as razões finais ao Tribunal de Jutiça da Bahia. Em seguida, a Justiça decide se os quatro vão ou não para júri popular. 

CRIME

De acordo com o Ministério Público da Bahia, Victor, Ederlan, Weslen e Gideão se juntaram para assassinar a cantora, cujo corpo foi achado em outubro de 2023, na cidade de Dias D'Ávila.

Ederlan, Zadoque, Gideão e Victor. Foto: redes sociais 

Os quatro estão presos preventivamente. O MP disse que a execução tinha o objetivo de “se apoderar da imagem pública de Sara Mariano, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno dela, para lançar a carreira de Victor, com o que todos lucrariam futuramente”.

Com base nas informações e provas contidas nos autos, a denúncia afirma que Ederlan seria o principal interessado e mentor da morte de sua esposa, “tendo planejado e controlado as ações dos demais denunciados”. Ederlan havia pago R$ 2 mil para Zadoque, Victor e Gideão, e repassaria R$ 15 mil, quando as economias de Sara fossem encontradas.

O MP sustentou ainda que havia também a promessa de recompensa, “que seria o sucesso e fama artística, pois os denunciados eram pregadores, produtores, cantores e músicos com intensa penetração nas redes sociais” e contavam com a promessa de Ederlan de disponibilizar as ferramentas digitais de seu estúdio para promoções das carreiras artísticas dos executores da morte de Sara.

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