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Defesa de Ederlan comenta decisão da Justiça de deixar guarda da filha do casal com avós paternos

Data:
Driele Veiga

A juíza responsável pela decisão quis evitar uma mudança brusca na vida de uma criança.

Defesa de Ederlan comenta decisão da Justiça de deixar guarda da filha do casal com avós paternos
Rede Social

"Essa decisão é o primeiro passo para muitas outras verdades que irão surgir". Foi desse jeito que o advogado  Otto Lopes, que  defende Ederlan Mariano, suspeito de ter matado a cantora Gospel Sara Mariano,  avaliou ao Portal do Casé, nesta terça-feira (12), a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia sobre a guarda da filha do casal. A justiça mandou que a criança, de 11 anos, fique com os avós paternos.

"Decisão extremamente acertada, que atende os interesses da criança, demonstra que os advogados dos avós paternos caminham com a verdade e com a justiça. Não brincamos com direitos alheios, com a verdade. A prova que todas as cartão são verdadeiras, escritas por livre e espontânea vontade pela criança tá aí", disse Otto.

A informação foi obtida com exclusividade pelo Portal do Casé. O processo está em segredo de Justiça e, por isso, detalhes não podem ser dados. A reportagem apurou, porém, que o TJ deixou claro que a guarda exclui Ederlan, preso suspeito de matar Sara Mariano.

O Ministério Público da Bahia já havia, na última semana, entendido que a menina deveria ficar com os pais de Ederlan.

A juíza responsável pela decisão quis evitar uma mudança brusca na vida de uma criança “de apenas 11 anos, por meio de uma decisão precária”.

CRIME

Sara Mariano desapareceu após sair de casa, no bairro de Valéria, em Salvador, para ir à cidade Dias D’Ávila, em um encontro de mulheres da igreja, no dia 24 de outubro. Mas essa história caiu por terra desde o primeiro momento.

Na quarta, Ederlan postou um vídeo nas redes sociais chorando ao lado da própria filha. "Tenho que dar alguma coisa para Esmeralda comer. A gente vai levantar de manhã. Vamos ter um dia corrido e vai dar tudo certo amanhã", disse Ederlan. "A gente vai achar a mamãe amanhã", contou a criança, chorando, ao lado do assassino.

Na sexta-feira, o corpo de Sara foi localizado parcialmente queimado às margens da BA-093, entre Dias D'Ávila e Camaçari. Ela foi enterrada na segunda-feira (30).

Além do próprio Ederlan, apontado como mandante do homicídio, estão presos Victor Gabriel Oliveira; um homem que se identifica como líder religioso, Weslen Pablo Correia de Jesus, o bispo Zadoque; e o motorista de transporte Gideão Duarte.

A Polícia Civil já sabe que Victor recebeu R$ 500 para participar do homicídio. Ele segurou Sara Mariano, pelos braços, para ela ser esfaqueada por Zadoque.

A defesa detalhou ainda que Victor e o Bispo Zadoque se conheciam há cerca de três meses, por meio da igreja que frequentavam, na cidade de Camaçari, e que Ederlan não estava presente na hora do crime. A conclusão do inquérito policial deve analisar ainda o trajeto do carro registrado pelo GPS, mensagens entre os suspeitos, câmeras de segurança que captaram eles no carro e com Sara Mariano.

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