GASOLINA NO SUPERMERCADO
- A Prefeitura de Santaluz, no Nordeste da Bahia, precisa ficar de olhos abertos por conta de contratos assinados com um supermercado. Somente no ano de 2024, contratos para fornecimento de merenda escolar, números 040/2023 e 057/2024, chegaram aos quase R$ 1,8 milhão. Isso sem falar no aditivo de 23% assinado em julho daquele ano.
O estranho vem agora: em dezembro, gestão municipal e supermercado assinaram um contrato para venda de combustível, no valor de R$ 824.871,60, com vigência até dezembro de 2025. Na Classificação Nacional de Atividades Econômicas, o supermercado Super Opção tem registro para Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios; restaurantes e lanchonetes. Nada fala sobre combustível. Fato é que já tem denúncia acontecendo.

MÃOS À OBRA
- Bem perto de Santaluz, Nordestina agora terá 11 vereadores trabalhando. Ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, negou reclamação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) - perdedor na eleição para prefeito. O partido sempre contestou o aumento de parlamentares de nove para 11. Porém, como o próprio Tribunal Regional Eleitoral já decidiu, foi tudo feito dentro da legalidade. Inclusive, mostramos aqui no último dia 5. Agora, os vereadores Marcos do Angico e Titi podem trabalhar em paz. Com eles dois, a prefeita Eliete Andrade (PSD) faz maioria na Casa.
CPI DO MST
- Nesta semana, Tribunal de Justiça da Bahia obrigou, por meio de liminar, a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa para apurar atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). Na Casa, a presidente Ivana Bastos (PSD) atendeu à determinação judicial. O pedido da abertura da comissão foi do deputado Leandro Jesus (PL), mas recebeu assinaturas até de parlamentares governistas. Agora, cabe aos desembargadores de uma das turmas do TJ decidir se a Assembleia instaura ou não a CPI. Haja fôlego!
TÁ NA HORA
- Prefeito de Quijingue, Romerinho (Avante) ainda não pagou os salários de servidores referentes a dezembro. A prática se tornou comum em algumas cidades que mudaram de gestor municipal. A questão é que, quase que na totalidade delas, o novo prefeito era contra o antigo. Em Quijingue não. Nesta semana, a juíza Dione Cerqueira Silva deferiu tutela de urgência e determinou que a administração quite, imediatamente, os vencimentos. Ficou estabelecido que o município tem prazo, com multa fixada diariamente de R$ 1 mil por servidor em caso de descumprimento, limitada a R$ 300 mil.

CALMA, PREFEITO!
- No evento que lançou a pré-candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência da República, no final da semana passada em Salvador, o prefeito Bruno Reis foi destaque. Primeiro, se revoltou com o empurra-empurra na entrada. Sobrou para Murilo. "Vá abrir uma sala para a imprensa", determinou o chefe do Executivo. Depois, tomou o microfone da mestre de cerimônia, Milena Barreto. Um dia depois, mais calmo, esclareceu tudo durante outro evento na capital. Ufa!
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