O governo dos Estados Unidos cancelou os vistos da esposa e da filha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, segundo informações do G1 confirmadas por interlocutores do Palácio do Planalto. O comunicado foi enviado pelo Consulado-Geral dos EUA em São Paulo, indicando que, após a emissão, surgiram informações que tornariam a mulher de Padilha e a filha de 10 anos inelegíveis.
A medida faz parte de uma série de ações do Departamento de Estado nesta semana para revogar vistos e impor restrições a funcionários do governo brasileiro, ex-funcionários da Opas e seus familiares.
Segundo nota do secretário de Estado Marco Rubio, as sanções visam punir a “cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano” no programa Mais Médicos.
Entre os brasileiros afetados estão Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e ex-diretor da Opas.
Outras sanções já atingiram ministros do STF, como Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e outros, embora nem todos os casos tenham confirmação oficial. O governo americano vem divulgando os alvos de forma gradual.